Zelensky regressa à Turquia com a promessa de reativar negociações diretas com a Rússia

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky regressa à Turquia, depois de uma viagem por Atenas, Paris e Madrid, em negociações e novos pedidos de apoio à Ucrânia.

Antena 1 /
Sarah Meyssonnier - Reuters

Zelesnky está em Ancara para se reunir com o presidente turco, Tayyip Erdoğan,e leva para este encontro a promessa de fazer tudo o que é possível para alcançar o fim da guerra.
(José Pedro Tavares - correspeondente Antena 1/Turquia)

Novas propostas, entre elas que passam pela reactivação de negociações diretas com a Rússia.

A Turquia foi o único local onde houve negociações entre os dois países e esta nova promessa de Zelensky parece indicar que quer novamente os turcos na messa negocial.

As propostas ucranianas que surgem quando há sinais de fragilidade nas duas frentes: na Ucrânia devido a casos de corrupção e na Rússia pela entrada em vigor das sanções americanas aos “gigantes” russos ligados ao petróleo.

Neste encontro na Turquia, além de Tayyip Erdoğan está também confirmada em Ancara a presença do enviado especial dos Estados Unidos, Steve Witkof.

A Rússia fica de fora a aguardar os resultados desta cimeira - Ucrânia - Turquia - Estados Unidos da América - desta quarta-feira.

As negociações presenciais entre Kiev e Moscovo pararam em julho.

Até agora as negociações entre os dois países em conflito só conseguiram trocas de prisioneiros, mas continuaram muito longe de dar os passos necessários para chegar ao cessar-fogo.

Conversações que visam acabar com um conflito que continua a fazer vítimas em território ucraniano, com mais uma madrugada de intensos bombardeamentos e ataques de drones e mísseis em várias regiões da Ucrânia.

Em Kharkiv, uma zona residencial, um supermercado e um hospital foram atingidos pelas forças russas.

À Antena 1, Serhii Wakuylenko, residente nesta cidade e afirma que passou a noite em claro.
Wakulenko confirma vários cortes de energia devido aos ataques russos.
A guerra já leva três anos, mas Wakulenko garante que a população ucraniana não está
cansada e vai resistir.
Uma guerra que tem mais de três anos e meio e que Wakulenko olha com a esperança sobre um possível cessar-fogo da Rússia.
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